A
sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família,
núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse
papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças
passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá
jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser
razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários
para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as
regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a
tolerância, o esforço pessoal, etc.
O conceito (NEE) foi adoptado em 1994 na “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994), e redefinido como abrangendo todas as crianças ou jovens cujas necessidades se relacionem com deficiências ou dificuldades escolares. Inclui, crianças deficientes ou sobredotadas, crianças da rua ou que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais.